Pesquisar
Close this search box.
  • QUEM SOMOS
  • FALE CONOSCO
Menu
  • QUEM SOMOS
  • FALE CONOSCO
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
Menu
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
Menu
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
Home BIOECONOMIA

Antropólogos propõem envolver indígenas em debate sobre bioeconomia

A publicação foi produzida por antropólogos indígenas em colaboração com o instituto de pesquisa WRI Brasil

Invest Amazônia por Invest Amazônia
28 de fevereiro de 2024
em BIOECONOMIA
Tempo de leitura: 3 minutos de leitura
A A
0
Antropólogos propõem envolver indígenas em debate sobre bioeconomia
6
VISUALIZAÇÃO
FacebookShare on TwitterWhatsapp

O estudo ‘Bioeconomia indígena: saberes ancestrais e tecnologias sociais’, destaca que a bioeconomia, embora tenha chegado há pouco tempo no Brasil, já era praticada há milhares de anos pelos povos originários do país e deve destacar o protagonismo indígena nas discussões sobre esse tema.

A publicação, lançada em Brasília nesta semana, foi produzida pelos antropólogos indígenas Braulina Baniwa e Francisco Apurinã, ou Yumuniry, em colaboração com o instituto de pesquisa WRI Brasil, faz parte do World Resources Institute.

Segundo Braulina, a pesquisa foi construída em conjunto com lideranças indígenas da Amazônia. O objetivo é trazer a diversidade de entendimento sobre o que significa economia para os povos indígenas. Para esse trabalho, foi considerado o conhecimento das mulheres do povo Baniwa. “E tudo que é escrito nesse lugar, a partir das grafias, é nossa ciência”.

“O desafio para a academia ainda é demarcar nossos processos, enquanto povos indígenas, a partir do nosso entendimento. Muitas pessoas fora da Amazônia falam da Amazônia. Mas nunca saberão o que de fato é ser da Amazônia. Nós também nos desafiamos a ocupar esses lugares para trazer as nossas realidades”, disse a antropóloga.

Braulina afirmou que os povos indígenas têm a sua economia, que precisa de valorização, reconhecimento, a partir do lugar ocupado por esses povos.

“Precisamos superar a palavra povos indígenas participam e dizer povos indígenas também produzem e colaboram para construir uma economia a partir do entendimento deles. Acho que esse é o grande desafio. É uma alegria poder mostrar a tecnologia social, mostrar que as mulheres têm esse conhecimento e suas ciências, que precisam de valorização”, relatou.

Ciência milenar

Brasulina afirmou que a bioeconomia é apenas um conceito dos não indígenas para falar dos conhecimentos indígenas. “Então, precisamos trazer nossos conceitos para esse lugar”. Ela disse que não se deve esquecer que as mulheres indígenas, por várias gerações, têm assegurado que são produtoras de uma ciência milenar, que precisa ser valorizada e fortalecida para que esse conhecimento não se perca.

O antropólogo Francisco Apurinã, por sua vez, enfatizou que não existe bioeconomia indígena dissociada dos territórios, que são constituídos por vários ecossistemas, protegidos por guardiões e seres que ali habitam.

“Não tem como falar sobre bioeconomia, educação, saúde, sem dissociar dos territórios. Para nós, o que existe é um diálogo entre todos os territórios e todos os seres, e os povos indígenas são mais um componente”,dissertou.

Sustentabilidade

Braulina lembrou que é necessário que os pesquisadores indígenas tenham a oportunidade de defender não só a Amazônia, mas os povos de todos os territórios no Brasil, de todos os biomas, e que todos no país saibam que os pesquisadores e mulheres indígenas produzem ciência e fazem parte do processo de sustentabilidade.

Segundo Apurinã, as primeiras pessoas a perceber mudanças na região foram os indígenas, os povos originários, os seringueiros. Para ele, as mudanças climáticas e do meio ambiente são um problema planetário. “E a gente precisa encontrar o remédio para curar essa doença”. Se não existir mais floresta, não haverá mais vida, sinalizou.

“Os cientistas não indígenas devem aprender com os indígenas, apesar destes serem tão marginalizados historicamente no país. A ciência branca tem falhado nas soluções propostas e deve aproveitar o conhecimento dos povos indígenas de todos os biomas do Brasil”, disse diretor do WRI, Rafael Barbieri.
A conclusão é que o conceito de bioeconomia tem sido debatido por diferentes setores da sociedade brasileira sem dar, entretanto, a devida importância e espaço para os povos originários, que são profundos conhecedores desse tema. Para os povos indígenas, o conceito de bioeconomia se confunde com o conceito indígena de economia. “Garantir o fortalecimento da bioeconomia por meio do conhecimento ancestral indígena é o mesmo que garantir o manejo, a manutenção e sustentabilidade da natureza ou daquilo que se convencionou chamar de meio ambiente e biodiversidade”, ressalta Apurinã.

O estudo indica também que, ao contrário da lógica capitalista, que via o lucro, a economia indígena se baseia na produção sustentável, em harmonia com a natureza e com base na garantia do bem viver da coletividade.

Leia também: Estudo mostra que captura de cavalos-marinhos aumenta no Brasil

 

Tags: AmazôniabioeconomiaBioeconomia indígena: saberes ancestrais e tecnologias sociaisIndígenasinstituto de pesquisa WRI BrasilPESQUISAWorld Resources Institute

Posts Relacionados

Fundo Amazônia R$ 3,3 bilhões doações
AGRONEGÓCIO

Fundo Amazônia R$ 3,3 bilhões doações

16 de fevereiro de 2023
kits com placas solares
BIOECONOMIA

kits com placas solares

17 de fevereiro de 2023
Instituições se unem em prol de ações para proteger a Floresta Amazônica e suas populações
BIOECONOMIA

Instituições se unem em prol de ações para proteger a Floresta Amazônica e suas populações

1 de março de 2023
Eventos movimentam Ecossistema de Inovação de Manaus na primeira quinzena de março
BIOECONOMIA

Eventos movimentam Ecossistema de Inovação de Manaus na primeira quinzena de março

6 de março de 2023
Fotos: Divulgação/CBA
BIOECONOMIA

Biotecnologia atrai Empresas ao CBA

9 de março de 2023
Bioeconomia deve diversificar pauta produtiva e gerar empregos no interior do AM Foto: Divulgação/CBA Em uma agenda positiva que reuniu a gestão do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), o corpo técnico da instituição, o deputado estadual Rozenha (PMB) e sua assessoria parlamentar, diversos assuntos de relevância para o Amazonas foram tratados, mas o foco principal foi na diversificação das atividades econômicas que podem alavancar cadeias produtivas locais da bioeconomia e os consequentes impactos positivos na geração de empregos de qualidade no interior do estado. A indução da cadeia de fibras vegetais no Amazonas - especialmente em regiões que já detém o conhecimento do processo produtivo e que podem, portanto, alavancar este processo, como a localidade de Novo Remanso, no município de Itacoatiara - é uma alternativa viável para se promover a bioeconomia, por meio das relações intersetoriais entre as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), as agroindústrias e o setor primário do interior do estado, onde seriam criados postos de trabalho qualificados, com efeitos positivos sobre a renda da população. A produção de abacaxis do Novo Remando é reconhecida a ponto da cultura ter recebido uma Indicação Geográfica (IG) do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Estando a cultura consolidada na localidade, o cultivo em consórcio de outras plantas, como o curauá ("primo" do abacaxi), poderia induzir a produção de fibras vegetais de alta qualidade e com diversas funcionalidades na indústria de transformação. Segundo o gestor do CBA, Fabio Calderaro, o Centro tem enfatizado este assunto por entender que a organização das cadeias das fibras vegetais poderia dinamizar a atividade econômica do interior, a partir do encadeamento produtivo entre as empresas do PIM, dos setores termoplástico e têxtil, por exemplo, e as agroindústrias e produtores agroflorestais do interior, onde as fibras seriam produzidas e processadas: “A fibra do curauá é tão ou mais resistente que a fibra de vidro e pode ser utilizada para usos variados, desde sua inserção nos biopolímeros até sua formatação para produção de roupas, estofados e partes de motos e automóveis, carenagens de aparelhos celular e diversos outros fins.”, explica Calderaro. Iniciativa empolgante O deputado estadual Rozenha, que vem de uma atividade privada e reconhece a relevância de iniciativas como a destacada pelo CBA, mostrou-se empolgado com a possibilidade de diversificar a atividade econômica por meio da bioeconomia e ressaltou: "É preciso dar condições para que a sociedade local possa ter mais empregos, entregar resultados significativos para sua comunidade e inovar a partir de atividades sustentáveis. A proposta de fomentar as fibras vegetais e de outras iniciativas da bioeconomia, como alternativa para a geração de empregos de melhor qualidade no interior, é excelente!", disse o parlamentar. A responsável pela área de biotecnologia vegetal do CBA, Dra. Simone da Silva, comentou que induzir a cadeia de fibras vegetais no estado vai propiciar que se tenha a devida oferta da planta e, a partir dela, a obtenção das fibras tão demandadas pelo setor industrial: “ Com os protocolos e estudos avançados que temos, podemos ter uma cultura forte para atender demandas reprimidas de longa data, além de uma alternativa sustentável para recuperação de áreas degradadas.”, disse. O interesse do deputado pelo tema se dá não apenas pela sua vida profissional pautada pelo seu viés empresarial, mas também por ser o presidente - na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) - da Comissão de Empreendedorismo, Comércio Exterior e Mercosul, bem como vice-presidente da Comissão da Indústria, Comércio e Zona Franca, voltadas a discutir e dar andamento a temas que gerem oportunidades concretas para a região.
BIOECONOMIA

Bioeconomia empregos no interior

23 de março de 2023
Please login to join discussion

Cadastre-se

Inscreva-se em nossa newsletter e esteja sempre à frente das notícias, projetos e negócios promissores na Amazônia.

    MAIS LIDAS

    • Empreendedorismo feminino na Amazônia

      Empreendedorismo feminino na Amazônia

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Potencial Energético na região Amazônica

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Resultado preliminar das Bolsas Pós-Graduação e Idiomas já está disponível no site da Prefeitura de Manaus

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Energia solar transforma transporte indígena na Amazônia

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Revitalização da lagoa da Compensa

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0

    Siga-nos

    Instagram Facebook Linkedin Youtube

    Institucional

    • QUEM SOMOS
    • FALE CONOSCO
    • QUEM SOMOS
    • FALE CONOSCO

    INVEST AMAZÔNIA BRASIL

    COPYRIGHT – 2024

    plugins premium WordPress
    Shares