Suframa sedia 1º Fórum de Comércio Exterior na Amazônia
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) sediou, nesta terça-feira (21), o 1º Fórum de Comércio Exterior na Amazônia. O evento, promovido pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), reuniu diretores de empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), autoridades e especialistas. O objetivo foi discutir os impactos da Indústria 5.0 na competitividade, inovação e sustentabilidade da região.
Debate sobre o futuro industrial da Amazônia
Durante a abertura, o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, destacou a importância do fórum como espaço de debate sobre o futuro industrial da Amazônia.
“Este fórum é fundamental para que nossas empresas se adaptem à Indústria 5.0 e à nova realidade trazida pela reforma tributária”, afirmou.
Além disso, Saraiva ressaltou que o avanço da automação exige maior qualificação profissional. Segundo ele, mesmo com a automatização crescente, o PIM gerou mais de 20 mil novos postos de trabalho desde o início de 2023.
“No entanto, precisamos investir fortemente em capacitação, pois a indústria deve demandar, nos próximos três anos, cerca de 2.600 engenheiros e quase 4 mil técnicos de nível médio”, completou.
Conexão entre Amazônia e mercados globais
O presidente executivo do Cieam, Lúcio Flávio Morais, agradeceu a parceria da Suframa e destacou o papel estratégico do fórum.
“Este evento nasce com o propósito de integrar a Amazônia ao cenário econômico global. Precisamos conectar o potencial produtivo da região aos mercados internacionais, com base na inovação, sustentabilidade e competitividade”, afirmou.
Dessa forma, o fórum reforça a importância de posicionar a Amazônia como protagonista nas novas cadeias de valor global.
Temas discutidos durante o evento
Ao longo do dia, seis mesas-redondas abordaram temas como digitalização do comércio exterior, logística internacional, sustentabilidade, inovação tecnológica e capacitação profissional.
Esses debates buscaram preparar as empresas do PIM para competir com mais eficiência no mercado global, fortalecendo o desenvolvimento econômico da Amazônia.
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