Os manejadores do município de Fonte Boa (AM), localizado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, seguem com as vendas da tradicional Feira do Pirarucu ao longo desta semana, enquanto durarem os estoques.
As vendas retomam nesta terça-feira, 4 de novembro, a partir das 7h, na sede da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), situada na Rua Álvaro Braga, nº 351, Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus.
Peixe sustentável e preços acessíveis
A feira oferece cortes variados do pirarucu manejado de forma sustentável, com preços populares:
- 
Carcaça — R$ 6/kg
 - 
Ventrecha — R$ 15/kg
 - 
Manta — R$ 22/kg
 - 
Filé — R$ 32/kg
 - 
Cabeça — R$ 10/unidade
 
Além disso, toda a produção vem do trabalho da Cooperativa de Manejadores da RDS Mamirauá, formada por 20 cooperados. Eles atuam na conservação dos ecossistemas amazônicos e na geração de renda para as comunidades locais.
Benefícios diretos às famílias
O evento beneficia diretamente 15 famílias das comunidades Porto Novo e Porto Inhuma, além dos próprios cooperados. Assim, o manejo sustentável do pirarucu fortalece a economia regional e incentiva a preservação da floresta.
“Cada quilo vendido representa muito mais do que um alimento na mesa. É o resultado de um trabalho coletivo que preserva os lagos, garante o sustento das famílias e mantém viva a floresta amazônica”, afirma Edvaldo Corrêa, gerente do Programa Prosperidade na Floresta da FAS e coordenador da feira.
Parcerias fortalecem o manejo sustentável
A Feira do Pirarucu é promovida pela Associação de Moradores e Usuários da Reserva Mamirauá Antônio Martins (Amurmam) e pela Cooperativa de Pesca Manejada e de Produtores da Reserva Mamirauá (COOPMAPREM).
O evento conta com apoio da FAS, do Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) e da Secretaria da Produção Rural (SEPROR), além do IBAMA.
O Banco Bradesco também apoia financeiramente a iniciativa, reforçando o compromisso com o manejo sustentável do pirarucu no Amazonas. Dessa forma, a ação integra conservação ambiental e desenvolvimento social.
Leia também
Redução do desmatamento no Amazonas: estado registra menor índice desde 2017
								






