Pesquisar
Close this search box.
  • QUEM SOMOS
  • FALE CONOSCO
Menu
  • QUEM SOMOS
  • FALE CONOSCO
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
Menu
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
Menu
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
Home ARTIGOS

Como anda a saúde mental dos profissionais da Geração Z

Por Fernando Moulin, partner da Sponsorb, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente

Redação por Redação
27 de outubro de 2025
em ARTIGOS, DESTAQUE
Tempo de leitura: 6 minutos de leitura
A A
0
Como anda a saúde mental dos profissionais da Geração Z

Foto: Internet

6
VISUALIZAÇÃO
FacebookShare on TwitterWhatsapp

A entrada da Geração Z no mercado de trabalho — marcada por expectativas de propósito, autonomia e inclusão — colide com realidades estruturais que ampliam crises de saúde mental entre jovens profissionais. Nascidos entre meados dos anos 1990 e início dos anos 2010, esses indivíduos, nativos digitais, enfrentam um cenário paradoxal: enquanto dominam ferramentas tecnológicas e trazem consigo valores progressistas, esbarram em ambientes corporativos hierárquicos, na automação e pouco brilho de vagas iniciais e em pressões por resultados imediatistas. Um choque que gera ansiedade, frustração e, em casos extremos, afastamentos por transtornos mentais, como revelam dados alarmantes. No Brasil, por exemplo, em 2024, houve o recorde de 472.328 licenças médicas relacionadas a questões psicológicas, aumento de 68% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência Social (esse dado não se refere somente à Geração Z, mas boa parte dos casos pertence a ela).

A dificuldade de ingressar no mercado de trabalho não é algo novo. Historicamente, jovens sempre enfrentaram taxas de desemprego mais altas. Contudo, para a Geração Z, o problema é agravado pela disrupção tecnológica. Empresas, pressionadas por eficiência e redução de custos, substituem funções entry-level por inteligência artificial (IA) e algoritmos. Processos antes destinados a estagiários ou analistas juniores, como organização de dados ou atendimento básico, são cada vez mais automatizados. Especialistas concordam que, por hora, “as vagas iniciais são as mais vulneráveis à IA”. Isso cria um gargalo para quem busca a primeira experiência profissional.

Ao mesmo tempo, os próprios processos seletivos tornaram-se mais impessoais. Ferramentas como a Gupy e similares — plataforma de recrutamento que usa algoritmos para triagem de currículos — são criticadas em alguns fóruns por perpetuarem vieses ou excluírem candidatos por critérios pouco transparentes. Para jovens acostumados à interatividade das redes sociais, a falta de feedback humano durante a busca por emprego intensifica sentimentos de invisibilidade e inadequação.

Expectativas vs. realidade: o choque geracional

A Geração Z foi criada em um contexto de otimismo pós-Guerra Fria, com acesso a informações globais e discursos sobre diversidade e equidade. Seus integrantes esperam ambientes de trabalho horizontais, onde possam questionar processos arcaicos e contribuir com ideias inovadoras. No entanto, muitas organizações ainda operam sob modelos de comando e controle, com hierarquias rígidas e resistência a mudanças.

Tal dissonância gera conflitos. Jovens profissionais buscam feedback constante e crescimento acelerado — “querem ser promovidos em três meses”, como observado em diálogos frequentes em círculos gerenciais. Porém, eles esbarram em estruturas que valorizam experiência linear e senioridade, e na própria vida real, em que a experiência prática tem seu tempo para ser incorporada em capacitação profissional real. A ansiedade por progresso rápido, aliada à comparação constante com o que vivenciam nas redes sociais (“scrollar a carreira como se fosse o TikTok”), cria uma pressão interna para alcançar metas irreais que se choca frontalmente à realidade dos fatos, alimentando quadros de burnout e síndrome do impostor.

A Covid-19 aprofundou feridas. Jovens que entraram no mercado durante ou após a pandemia enfrentaram um mundo remoto e fragmentado, onde laços profissionais são construídos em meio a telas. A falta de mentoria presencial e a dificuldade de estabelecer conexões significativas impactaram o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como resiliência e gestão de conflitos. Além disso, a crise sanitária escancarou desigualdades: enquanto alguns puderam trabalhar de casa, outros enfrentaram demissões em massa e precarização de seus empregos.

No Brasil, o legado da pandemia é visível nos dados de afastamentos. Psicólogos apontam que as cicatrizes emocionais do isolamento, somadas à instabilidade econômica, exacerbam transtornos como ansiedade e depressão. Profissionais da Geração Z, muitas vezes em empregos informais ou temporários, lidam com a falta de segurança financeira, que é um fator crítico para o adoecimento mental.

O papel das empresas e as novas regulações

Diante da crise, governos e organizações começam a agir. No Brasil, a atualização da Norma Regulamentadora NR-1, que define as diretrizes de segurança e saúde no trabalho, passa a exigir das empresas a identificação de riscos psicossociais e a implementação de medidas preventivas. A partir de maio de 2025, companhias poderão ser multadas se negligenciarem questões como assédio moral, carga excessiva de trabalho ou ambientes tóxicos (como esses fatos serão objetivamente medidos, e quais critérios qualificarão “ambientes tóxicos” ou “carga excessiva de trabalho” ainda é uma incógnita).

Em paralelo, algumas empresas respondem com iniciativas inovadoras e práticas bem interessantes de gestão para tentar minimizar o problema:

  • Cultura ágil e squads multifuncionais: Grupos de trabalho colaborativos, com membros de diferentes gerações, visam integrar a criatividade da Geração Z à experiência de profissionais mais antigos.
  • Inclusão em níveis estratégicos: Multinacionais inserem jovens em conselhos administrativos, garantindo que suas perspectivas influenciem decisões estratégicas e visando à sustentabilidade de longo prazo do business.
  • Well-being Tech: Ferramentas de IA são usadas para monitorar sinais de estresse e oferecer suporte psicológico, embora críticos alertem para a desumanização desses processos.

O paradoxo da IA: entre a ameaça e a oportunidade

A inteligência artificial é tanto vilã quanto aliada. Se, por um lado, substitui vagas iniciais, por outro, oferece caminhos para otimizar a saúde mental. Plataformas de feedback contínuo, baseadas em IA, ajudam gestores a identificar burnout precocemente – enquanto chatbots de saúde mental fornecem suporte imediato. Para a Geração Z, acostumada à interação digital, essas ferramentas podem ser menos estigmatizantes do que abordagens tradicionais.

Contudo, o desafio é equilibrar tecnologia e humanização. Jovens profissionais valorizam autenticidade e propósito — algo que algoritmos não replicam. Empresas que investem em treinamento de líderes para uma gestão empática, combinado ao uso ético de IA, tendem a construir ambientes mais saudáveis.

A saúde mental da Geração Z não é um problema individual, mas sistêmico. Requer políticas públicas que garantam acesso a emprego digno, empresas dispostas a repensar culturas tóxicas e uma sociedade que dialogue sobre expectativas realistas. Jovens precisam de espaços para desenvolver resiliência sem romantizar o hustle culture, enquanto organizações devem reconhecer que inovação e lucratividade dependem de ambientes psicologicamente seguros.

Portanto, incluir a Geração Z não é apenas uma questão ética, mas estratégica. Os jovens são os consumidores e líderes do futuro, e sua saúde mental definirá o sucesso coletivo em um mundo cada vez mais complexo. Enquanto governos ampliam regulações e empresas testam novos modelos, o diálogo intergeracional permanece a chave para transformar desafios estruturais em oportunidades sustentáveis e de interesse geral.

 

*Fernando Moulin é partner da Sponsorb, empresa boutique de business performance, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente, além de coautor dos best-sellers “Inquietos por natureza”, “Você brilha quando vive sua verdade” e “Foras da curva” (todos da Editora Gente, 2024). – E-mail: fernandomoulin@nbpress.com.br.

 

Sobre Fernando Moulin

Nascido em 1976, na cidade de Volta Redonda (RJ), Fernando Moulin é um dos principais especialistas brasileiros em transformação digital, inovação e gestão da experiência do cliente, além de ser um dos pioneiros do Marketing Digital/CRM no país. Graduado em Engenharia Química pela Unicamp, possui MBA Executivo Internacional pela FIA-USP e realizou cursos de marketing e negócios em diversas instituições internacionais, como Kellogg/NorthWestern (Estados Unidos), INSEAD (França), Cambridge (Reino Unido) e Lingnan University (China).  Eleito em 2022 para o Hall of Fame da Associação Brasileira de Dados (ABEMD), tem mais de 25 anos de experiência e passagens executivas em funções de liderança em grandes organizações, como Telefônica/Vivo, Cyrela, Nokia, Pão de Açúcar, Claro, Citibank, entre outras. Cofundador da Malbec Angels, mentor de startups e advisor estratégico, também é palestrante profissional e professor de disciplinas ligadas a suas áreas de expertise em instituições como ESPM, INSPER e Live University, além de ser colunista de diversos veículos importantes de mídia e jurado de premiações de mercado. Também é coautor das obras coletivas best-sellers “Inquietos por natureza”, organizada por João Kepler, “Você brilha quando vive sua verdade: transformando fragilidades em fortalezas”, organizada por Eduardo Shinyashiki e Kareemi, e “Foras da curva: construa resultados que falam por si próprios”, organizada por Luiz Fernando Garcia, todas publicadas pela Editora Gente. Atualmente, é partner da Sponsorb, empresa boutique de business performance. Para mais informações, acesse: www.fernandomoulin.com.br, www.linkedin.com/in/fernandomoulin/ ou veja a palestra no TEDxSP: https://www.youtube.com/watch?v=6tUJuZopcsA

 

Leia também

Você está trocando água por likes e talvez nem saiba disso

Tags: burnoutGeração ZIAmercado de trabalhosaúde mentalTrabalho

Posts Relacionados

Prêmio United Earth Amazônia
DESTAQUE

Prêmio United Earth Amazônia

16 de fevereiro de 2023
Dólar e juros sobem na abertura, Ibovespa cai forte
DESTAQUE

Dólar e juros sobem na abertura, Ibovespa cai forte

22 de fevereiro de 2023
1ª edição do Prêmio United Earth Amazônia
DESTAQUE

1ª edição do Prêmio United Earth Amazônia

23 de fevereiro de 2023
DESTAQUE

Manaus é sede da primeira Edição do Prêmio “United Earth Amazônia”

24 de fevereiro de 2023
Lançamento de escultura do Prêmio United Earth Amazônia na Ponta Negra
DESTAQUE

Lançamento de escultura do Prêmio United Earth Amazônia na Ponta Negra

27 de fevereiro de 2023
Marcos Nobel visita a Moto Honda da Amazônia
DESTAQUE

Marcos Nobel visita a Moto Honda da Amazônia

27 de fevereiro de 2023
Please login to join discussion

Cadastre-se

Inscreva-se em nossa newsletter e esteja sempre à frente das notícias, projetos e negócios promissores na Amazônia.

    MAIS LIDAS

    • Amazônia como fronteira da bioenergia e da transição energética descentralizada

      Amazônia como fronteira da bioenergia e da transição energética descentralizada

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Unidade de Saúde da Família é inaugurada no Parque das Tribos

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Transição energética no Brasil em 2025: avanços, desafios e o papel estratégico da Amazônia

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Mostra Científica e Cultural incentiva ciência e arte entre estudantes de Manaus

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Sine Manaus oferta 352 vagas de emprego nesta terça-feira (28/10)

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0

    Siga-nos

    Instagram Facebook Linkedin Youtube

    Institucional

    • QUEM SOMOS
    • FALE CONOSCO
    • QUEM SOMOS
    • FALE CONOSCO

    INVEST AMAZÔNIA BRASIL

    COPYRIGHT – 2024

    plugins premium WordPress
    Shares