Dia Nacional da Banana e importância da cultura
No Dia Nacional da Banana, comemorado em 22 de setembro, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) alerta a população para unir esforços com o Estado na proteção da bananeira. A fruta, símbolo da cultura e alimentação regional, enfrenta riscos graves devido a pragas quarentenárias, como o Moko da Bananeira (Ralstonia solanacearum raça 2), a Sigatoka Negra (Mycosphaerella fijiensis) e a Fusariose da Bananeira – Raça 4 Tropical, ainda ausente no Brasil.
Papel dos produtores e prevenção
O engenheiro agrônomo Sivandro Campos, gerente da Gerência de Defesa Vegetal (GDV), reforça que todos os amazonenses têm papel crucial na prevenção:
“Produtores devem observar sintomas e acionar a Adaf imediatamente. Técnicos podem ir à propriedade verificar se os sintomas correspondem às pragas.”
Além disso, os bananicultores precisam seguir normas de certificação fitossanitária para transporte e comércio de mudas, evitando a disseminação de doenças entre regiões.
Pragas e seus sintomas
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Moko da Bananeira: causado por bactéria, provoca murcha, amarelecimento das folhas, podridão vascular e frutos secos.
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Sigatoka Negra: causada por fungo, inicia com estrias marrons nas folhas que evoluem para manchas pretas, necrose e redução da fotossíntese.
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Fusariose da Bananeira – Raça 4 Tropical: atinge raízes, caule subterrâneo e bainhas das folhas, obstruindo vasos condutores e impedindo passagem de água e nutrientes.
Riscos e medidas de controle
A Fusariose Raça 4 é altamente destrutiva e já está presente em Colômbia e Peru, aumentando o risco de entrada no Brasil. A Adaf recomenda isolar áreas suspeitas e acionar imediatamente a agência ou a Superintendência Federal de Agricultura do Amazonas (SFA/AM). Amostras devem ser coletadas com equipamentos adequados e enviadas para análise em laboratórios federais.
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