Origem do Mutirão Global pelo Clima
O termo Mutirão Global pelo Clima foi criado pela presidência da COP30. Embora não tenha tradução oficial para outros idiomas, sua essência é simples: reunir esforços coletivos para fortalecer o multilateralismo e reconhecer as comunidades locais como atores-chave na busca por soluções climáticas.
Ação de reflorestamento na Baixada Fluminense
Inspirados por esse conceito, a presidência brasileira da COP30, a Campeã da Juventude Marcele Oliveira, jovens ativistas, agricultores, cientistas e brigadistas voluntários participaram do Mutirão do Reflorestamento, organizado pelo Instituto EAE e pela green tech Visão Coop. O evento aconteceu na Serra do Vulcão, um dos trechos mais preciosos da Mata Atlântica, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.
Foram plantadas 60 mudas nativas, entre elas aroeira, ipê-amarelo, paineira, pau-ferro, cajá-mirim, urucum e mulungu.
A visão da juventude na COP30
Segundo Marcele Oliveira, o mutirão vai muito além do plantio de árvores. Ele também envolve educação climática prática e o reconhecimento de iniciativas locais. Ela destacou que é necessário ampliar a participação de comunidades e dar visibilidade a projetos que já acontecem, mas muitas vezes não recebem apoio.
Experiência no território
A ação incluiu a trilha até a Cabana do Vulcão, onde os participantes conheceram o movimento #ElesQueimamNósPlantamos, responsável por mais de 7 mil mudas desde 2018. Além disso, os presentes percorreram áreas queimadas e vivenciaram de perto os impactos ambientais.
Para Denner Noia, da Visão Coop, o grande diferencial é valorizar a perspectiva do território. Ele reforçou que políticas públicas devem nascer das necessidades locais, e não apenas de decisões de cima para baixo.
Juventude em ação
O estudante Luan Cazati, da ONG Conjuclima, ressaltou que o mutirão simboliza esperança:
“Quando nos reunimos para plantar árvores, também plantamos o futuro. Somos a geração que tenta pausar a crise climática com ações concretas.”
Fonte: COP30
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