Pesquisar
Close this search box.
  • QUEM SOMOS
  • FALE CONOSCO
Menu
  • QUEM SOMOS
  • FALE CONOSCO
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
Menu
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
Menu
  • TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
  • INDÚSTRIA
  • COMÉRCIO
  • BIOECONOMIA
  • SERVIÇOS
  • EVENTOS
  • EDUCAÇÃO
  • PODCAST
  • VÍDEOS
  • NOTÍCIAS
  • ARTIGOS
Home AMAZÔNIA NO MUNDO

Integração da justiça social na discussão climática sobre Floresta Amazônica

Talissia Maressa por Talissia Maressa
24 de dezembro de 2023
em AMAZÔNIA NO MUNDO, DESTAQUE
Tempo de leitura: 6 minutos de leitura
A A
0
Integração da justiça social na discussão climática sobre Floresta Amazônica
2
VISUALIZAÇÃO
FacebookShare on TwitterWhatsapp

No painel ‘A Amazônia e Justiça Climática‘, 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai (Emirados Árabes Unidos), pesquisadores reiteraram que é necessário incluir as comunidades locais nas discussões sobre o que precisa ser feito na Amazônia para a redução da emissão dos gases de efeito estufa e na questão da transição energética.

Organizado pelo Consórcio Interestadual Amazônia Legal, USP, Pontifícia Universidade Católica (PUC) São Paulo, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seção São Paulo e Tribunal Regional Federal da 3ª Região, todos os participantes do painel, concordaram que para um futuro justo e sustentável da maior floresta tropical do mundo as regras precisam ser juridicamente determinadas e focadas nas diferentes comunidades.

A discussão sobre o futuro da floresta amazônica foi além da necessidade da preservação e sua resposta ao aquecimento global e colocou no centro dos debates a questão das comunidades pobres e vulneráveis que vivem e dependem dela. O encontro trouxe para a discussão o desafio da sua extensão: a floresta amazônica possui mais de 5 milhões de km2, distribuídos por nove países; 60% deles em território brasileiro. No Brasil sua área abrange nove Estados, 775 municípios, uma área que representa quase a metade de todo o território nacional.

O painel, com a presença de pesquisadores da USP, também discutiu o papel fundamental do Judiciário nos assuntos ambientais e climáticos, a necessidade de implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para uma efetiva justiça climática, direito fundamental e a necessidade de pensar o desenvolvimento sustentável de forma global, focado em ações locais.


No debate em torno do Direito e das políticas ambientais foram destacados os impactos ambientais como elementos centrais. Para os pesquisadores, historicamente no Brasil e no mundo ocidental a consideração desses impactos tem sido limitada, especialmente em relação às discussões climáticas, que afetam fauna, flora, recursos hídricos, uso do solo, estética e cultura.

“O Brasil carece de uma análise climática direta em seus processos de licenciamento ambiental, estudos e termos de referência. A lacuna na política ambiental é evidente na ausência de padrões de qualidade ambiental relacionados ao clima. Enquanto há parâmetros para outras áreas, como som, construção civil e atividades minerárias, não existem padrões climáticos estabelecidos administrativamente para penalizar seu descumprimento”, segundo Talden Farias, professor das Universidades Federais da Paraíba (UFPB) e de Pernambuco (UFP).

Desenvolvimento sustentável

Farias cita a necessidade de aplicar o princípio do desenvolvimento sustentável, que preconiza pensar globalmente e agir localmente. Como exemplo interessante de iniciativas locais, cita os corredores ecológicos em Medellín, Colômbia, que incorporam questões como direito à moradia e saneamento para comunidades desfavorecidas. “Essas iniciativas devem ser amplamente discutidas e integradas a uma perspectiva ambiental que leve em conta a justiça social. Portanto, é urgente que nossas políticas ambientais considerem os desafios climáticos e incorporem medidas para promover uma transição mais justa e sustentável para todos os setores da sociedade.”

Para a representante da USP Patrícia Iglecias, superintendente de Gestão Ambiental (SGA), o País precisa de um modelo econômico que leve em conta o uso sustentável dos recursos naturais. A bioeconomia, diz, “movimenta cerca de 22 milhões de empregos atualmente e 2 trilhões de euros e existe uma projeção de que até 2030 a bioeconomia poderá responder por 2,7% do PIB dos países membros. Em termos práticos, existem desafios nessa região e são muitos. A defesa da sociobiodiversidade amazônica é um ponto fundamental, mas também a gestão de resíduos sólidos é um grande desafio, assim como a qualidade do ar. São temas que podem ser vistos como temas macros, que precisam ser resolvidos regionalmente. Aí entra a questão da justiça climática, onde o Judiciário possui um papel fundamental”.

Mercado de carbono na Amazônia

Mesmo que o bioma da Amazônia tenha uma importância indiscutível para o Brasil e para o mundo, a degradação, devido a atividades como desmatamento e incêndios, continua a ocorrer, “sendo que 90% dessas áreas são direcionadas para a pecuária, muitas vezes feita de maneira ilegal e prejudicial ao meio ambiente. Isso resulta em 50% das emissões brasileiras de gás de efeito estufa, embora a Amazônia represente apenas 9% do PIB do País”, diz Rodrigo Jorge Moraes, do Instituto dos Advogados do Estado de São Paulo.

Segundo Moraes, estudos da PUC-Rio e do Projeto Amazônia 2030 indicam que tornar as atividades na floresta mais rentáveis e legais exigiria que uma tonelada de carbono, por exemplo, valesse no mínimo US$ 20. No entanto, diz, o mercado atualmente já sugere valores que podem girar de US$ 90 a US$ 100. Se o valor fosse estabelecido em US$ 20, que é o mínimo, o Brasil poderia receber cerca de US$ 320 bilhões nos próximos 30 anos, devido à captura de carbono pela floresta e à redução do desmatamento.

“Esses dados demonstram a enorme importância da regeneração e conservação da floresta amazônica. Para alcançar esse objetivo, desafios práticos precisam ser enfrentados, como a regulamentação do mercado de carbono, a garantia da integridade dos créditos de carbono por meio de uma titulação adequada e o estabelecimento de uma linha de base para negociações futuras”.

O advogado destaca ainda a necessidade de um cuidado especial com a integridade das áreas, já que muitas são terras públicas sem documentação adequada, tornando essencial a regularização fundiária. “É importante que os créditos de carbono negociados tenham confiabilidade e integridade para garantir a eficácia das iniciativas de preservação ambiental na Amazônia. Assim, o cuidado com o bioma Amazônia não apenas preservaria um ecossistema valioso, mas também representaria uma oportunidade econômica significativa para o Brasil, desde que sejam implementadas práticas sustentáveis e eficazes”.

A representante da União Brasileira dos Advogados Ambientais, Renata Franco, falou sobre a importância de se conciliar políticas de comando e controle com incentivos para a preservação da floresta. Renata também mencionou a necessidade de garantias e regularização fundiária para efetividade nos pagamentos por serviços ambientais e ainda a importância da transformação digital para melhorar a eficiência na fiscalização e implementação dessas políticas. “É preciso envolver as comunidades locais, incluindo povos indígenas, para garantir o sucesso dos programas de pagamentos por serviços ambientais”. Para ela, não se pode mais discutir a Amazônia sem a participação e voz das comunidades locais.

O secretário adjunto de Meio Ambiente do Pará, Rodolpho Zahluth Bastos, destacou a necessidade de se debater a desigualdade socioambiental e como as políticas climáticas têm exacerbado a disparidade, resultando em injustiças na distribuição de recursos e vulnerabilidades. “A proteção ambiental muitas vezes acentua a desigualdade social, especialmente afetando os países menos poluentes, que enfrentam os maiores impactos. A implementação de políticas de baixo carbono e restauração florestal pode privilegiar grandes propriedades em detrimento de comunidades locais”, alerta. Para ele, a vinculação do crédito rural à regularidade ambiental exclui pequenos agricultores sem acesso à tecnologia, por exemplo. “Por essa razão, são necessárias políticas mais inclusivas e sensíveis a essas realidades regionais, especialmente na Amazônia, onde falta acesso à internet e recursos básicos para comunidades locais”.

Durante os debates, Fernanda Brando Fernandez, professora do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, manifestou sua preocupação com o esvaziamento do debate sobre a COP da Biodiversidade, em comparação à COP do Clima. “Coloco minha proposição para a COP do Clima, que acontecerá no Brasil, trazer aspectos da biodiversidade, a partir das colocações do Rodolpho sobre qual o papel do mercado de carbono na conservação da biodiversidade, considerando as pessoas em todos os elos da cadeia produtiva e o valor agregado nesse aspecto”.Na opinião dos debatedores, é necessário o fortalecimento da base científica, conectando a academia com os setores público e privado para promoção de soluções realmente eficazes para os desafios ambientais. A ênfase na discussão recai sobre a conservação da floresta em pé e sua relevância, indo além do valor financeiro do mercado de carbono. Eles concluíram que há uma chamada para estabelecer métricas e metodologias que regulem o mercado de carbono de forma a garantir eficácia ecológica, sem esquecer as realidades regionais.

Tags: 'A Amazônia e Justiça Climática'Cop28Floresta Amazônica

Posts Relacionados

Prêmio United Earth Amazônia
DESTAQUE

Prêmio United Earth Amazônia

16 de fevereiro de 2023
Dólar e juros sobem na abertura, Ibovespa cai forte
DESTAQUE

Dólar e juros sobem na abertura, Ibovespa cai forte

22 de fevereiro de 2023
1ª edição do Prêmio United Earth Amazônia
DESTAQUE

1ª edição do Prêmio United Earth Amazônia

23 de fevereiro de 2023
DESTAQUE

Manaus é sede da primeira Edição do Prêmio “United Earth Amazônia”

24 de fevereiro de 2023
Lançamento de escultura do Prêmio United Earth Amazônia na Ponta Negra
DESTAQUE

Lançamento de escultura do Prêmio United Earth Amazônia na Ponta Negra

27 de fevereiro de 2023
Marcos Nobel visita a Moto Honda da Amazônia
DESTAQUE

Marcos Nobel visita a Moto Honda da Amazônia

27 de fevereiro de 2023
Please login to join discussion

Cadastre-se

Inscreva-se em nossa newsletter e esteja sempre à frente das notícias, projetos e negócios promissores na Amazônia.

    MAIS LIDAS

    • Potencial Energético na região Amazônica

      Potencial Energético na região Amazônica

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Empreendedorismo feminino na Amazônia

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Resultado preliminar das Bolsas Pós-Graduação e Idiomas já está disponível no site da Prefeitura de Manaus

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Energia solar transforma transporte indígena na Amazônia

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0
    • Revitalização da lagoa da Compensa

      0 shares
      Compartilhar 0 Tweet 0

    Siga-nos

    Instagram Facebook Linkedin Youtube

    Institucional

    • QUEM SOMOS
    • FALE CONOSCO
    • QUEM SOMOS
    • FALE CONOSCO

    INVEST AMAZÔNIA BRASIL

    COPYRIGHT – 2024

    plugins premium WordPress
    Shares