Suframa inicia 2º Encontro do Ecossistema de Inovação da Amazônia Ocidental e Amapá
Com o auditório lotado, a Suframa abriu, nesta quinta-feira (6), o 2º Encontro do Ecossistema de Inovação da Amazônia Ocidental e Amapá. O evento segue até sexta-feira (7) e reúne atores estratégicos da inovação na região.
Participam do encontro representantes de Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), startups, incubadoras, além de órgãos públicos, agentes financiadores e estudantes.
O objetivo é fortalecer conexões e ampliar parcerias. Além disso, busca impulsionar investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) para gerar mais impacto regional.
A inovação como “nova semente da seringueira”
Durante a abertura, o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, destacou a importância do momento. Segundo ele, o encontro é uma forma de demonstrar resultados concretos.
“Este encontro é a nossa grande oportunidade de mostrar o que a Lei de Informática gerou na última década. Estamos prestando contas. Ao mesmo tempo, provamos que essa política é a nossa nova semente da seringueira”, afirmou.
O superintendente também reforçou a necessidade de expansão da política para outros estados da Amazônia Ocidental. Entre eles, Rondônia, Acre, Roraima e Amapá.
Além disso, Saraiva defendeu a diversificação da matriz econômica. Para ele, é essencial ir além do setor eletroeletrônico. Nesse sentido, destacou o potencial da bioeconomia e da industrialização dos recursos regionais.
“Queremos transformar riqueza em negócios reais. Sobretudo, negócios que fiquem aqui e gerem oportunidades para a população”, concluiu.
Depoimentos reforçam avanços da política de inovação
A mesa de abertura também contou com representantes de instituições estratégicas. Entre eles, o subsecretário de Ciência e Tecnologia para a Amazônia do MCTI, Eliomar Cunha, e o vice-reitor da UFRR, Silvestre Lopes da Nóbrega.
Nóbrega ressaltou o impacto direto da política de PD&I na transformação da universidade.
“A UFRR é prova do sucesso dessa política. A Suframa foi fundamental para nossa evolução. Hoje, dobramos nosso recurso discricionário graças à gestão focada em inovação. Portanto, somos gratos a esse processo”, afirmou.
Outras autoridades presentes incluíram representantes do INPI, CBA e SEDECTI, o que reforça a importância institucional do encontro.
Painéis, oficinas e exposição de projetos
Após a abertura, a programação seguiu com o painel “Políticas de Fomento à Inovação”. Nele, especialistas apresentaram instrumentos de financiamento para PD&I e bionegócios.
Durante a tarde, duas oficinas ganharam destaque:
-
Desafios e Oportunidades para Investimentos em PD&I, com empresas do PIM
-
Diálogos entre ICTs e o Setor Produtivo, promovendo maior integração entre ciência e indústria
O evento também contou com uma grande exposição no hall da Suframa. Ao todo, cerca de 50 estandes apresentaram projetos de PD&I, soluções tecnológicas e resultados de programas prioritários.
Essa mostra permitiu visualizar, na prática, os impactos dos investimentos em inovação na Amazônia.
Conexão para impulsionar o futuro da região
O encontro reforça a estratégia de integrar governo, academia e setor produtivo. Assim, cria um ambiente mais favorável à inovação e ao desenvolvimento regional.
Dessa forma, a Suframa consolida o papel de articuladora do ecossistema. O objetivo final é claro: transformar conhecimento em soluções, gerar empregos e ampliar a competitividade da Amazônia no cenário nacional.
Leia também
Restauração florestal BNDES: banco investe R$ 7 bi e planta 280 milhões de árvores







