O Brasil busca consolidar-se como um dos líderes globais na Transição Energética, afirmou o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Adamo Sampaio Mendes, durante evento realizado na última segunda-feira (2), no Rio de Janeiro.
Com metade da matriz energética brasileira baseada em fontes renováveis, índice muito superior à média mundial, o país se destaca no cenário internacional. Pietro ressaltou que esse diferencial coloca o Brasil em posição privilegiada para atrair investimentos em setores como inteligência artificial e data centers, graças à disponibilidade de energia limpa, especialmente em regiões com grande potencial energético, como a Amazônia.
Ele disse ainda que no estado do Rio de Janeiro, o cenário é ainda mais favorável, que 90% da geração elétrica já vem de energia limpa. “A matriz energética limpa e confiável torna o Brasil um ambiente ideal para o crescimento tecnológico sustentável”, afirmou.
Além da expansão tecnológica, o governo federal também quer mudar o papel do Brasil no mercado internacional de minerais. A proposta é deixar de ser apenas um exportador de commodities e passar a agregar valor aos chamados minerais críticos, como o lítio e as terras raras, essenciais para tecnologias verdes. “O mundo olha para o Brasil como um supridor confiável de soluções energéticas sustentáveis. Temos estabilidade institucional, segurança jurídica e uma das legislações mais avançadas do mundo em energia de baixo carbono”, reforçou Pietro.
O secretário também mencionou os esforços do governo para ampliar o mercado livre de energia, permitindo que consumidores residenciais e pequenos negócios possam escolher seus fornecedores, com a possibilidade de optar diretamente por fontes renováveis.
A expectativa é que o Brasil apresente avanços significativos na área durante a COP30, em 2025, consolidando uma imagem internacional de país capaz de aliar crescimento econômico, justiça social e compromisso climático.