O Brasil tem uma oportunidade estratégica de liderar a transição energética global, com destaque para o hidrogênio verde (H2V). Com uma matriz elétrica majoritariamente renovável e um marco regulatório moderno, o país se posiciona como protagonista nesse novo cenário energético, especialmente diante das incertezas enfrentadas por outras nações.
Estima-se que o H2V possa gerar até R$150 bilhões no PIB e mais de 20 mil empregos até 2030. Para acompanhar esse crescimento, será necessário expandir a geração renovável e fortalecer a rede de transmissão.
A atualização do Plano de Outorgas de Transmissão (POTEE) e a modernização das regras de acesso à rede elétrica são essenciais para garantir segurança e atratividade a investidores. Propostas como a antecipação da expansão de 4 GWh para 2025 refletem essa visão estratégica.
O avanço regulatório também já mostra resultados, com destaque para as Leis 14.948 e 14.990, que estabelecem o Marco Legal do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono. Programas como Rehidro e PHBC reforçam o compromisso do Brasil com um ambiente favorável ao desenvolvimento do H2V.
Com mais de 80% da matriz elétrica renovável, o Brasil já é referência em energia limpa. O desafio agora é transformar esse protagonismo em liderança global no hidrogênio verde e o momento para isso é agora.