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Home DESTAQUE

Amazônia concentra maior número de sítios arqueológicos do Brasil

O Brasil possui atualmente 27.974 sítios arqueológicos cadastrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)

Invest Amazônia por Invest Amazônia
2 de maio de 2025
em DESTAQUE
Tempo de leitura: 4 minutos de leitura
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Systemica conquista área desmatada para créditos de carbono
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O Brasil possui atualmente 27.974 sítios arqueológicos oficialmente cadastrados e georreferenciados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com destaque para os biomas Amazônia e Caatinga, que concentram os maiores números. A Amazônia lidera com 10.197 sítios mais de um terço do total nacional, seguida pela Caatinga, com 7.004 sítios e o Cerrado, com 4.914. A Mata Atlântica abriga 4.832 sítios, enquanto o Pampa tem 904 e o Pantanal, 123. Entre os estados, a Bahia lidera em número de sítios arqueológicos cadastrados (2.718), seguida por Paraná (2.363) e Minas Gerais (2.029).

De forma inédita, esses sítios arqueológicos cadastrados estão disponíveis na plataforma do MapBiomas e permitem analisar as mudanças na cobertura e uso da terra no entorno dos sítios arqueológicos nas últimas décadas. É possível analisar esses dados no entorno dos sítios com diferentes distâncias: 100m, 200m, 500m e 1000m, e identificar suas diferenças ao longo dos anos.

Em 1985, pouco mais da metade (53,5%) da área no entorno de 100m dos sítios estavam em áreas de vegetação nativa, como florestas, savanas e campos naturais, e 41,7% em áreas antrópicas. Em 2023, esse cenário se inverteu: apenas 41,5% permanecem envoltos por áreas de vegetação nativa, enquanto 49,6% já se encontram em áreas já desmatadas e ocupadas por usos antrópicos tais como pastagens, agricultura e áreas urbanas.

Os dados também mostram mudanças no uso da terra ao redor dos sítios arqueológicos no país. Em 1985, as florestas predominavam (43,2%), enquanto a agropecuária ocupava 38%. Já em 2023, a agropecuária passou a ocupar a maior parcela, com 43,1%, e a cobertura florestal no entorno dos sítios caiu para 32,5%. Também houve um aumento de área de superfície de água no entorno dos sítios arqueológicos, em 1985 eram 4,9% da área e em 2023, 8,9%.

“Apesar da ocupação humana histórica desses sítios, agora podemos analisar as mudanças e os impactos da ocupação recente sobre essas áreas. A identificação desses sítios arqueológicos pode estar relacionada a pesquisas, obras de infraestrutura, como estradas, ou podem ter sido descobertos depois que essas áreas foram desmatadas. Além disso, ainda existem outros sítios arqueológicos que ainda não foram identificados”, explica Julia Shimbo, coordenadora científica do MapBiomas e pesquisadora do IPAM.

A Mata Atlântica é o bioma com maior proporção de sítios em áreas antrópicas (63%), seguida da Amazônia (47,5%), Cerrado (41,1%), Caatinga (39,9%), Pampa (33,2%) e Pantanal (18,5%). A Amazônia, inclusive, apresentou o maior aumento proporcional de áreas antrópicas no entorno dos sítios, passando de 19% em 1985 para 47,5% em 2023.

“O crescimento de atividades antrópicas ao redor dos sítios reforça a importância de políticas de conservação e gestão do patrimônio arqueológico brasileiro, especialmente frente às crescentes pressões sobre os biomas” comenta Marina Hirota, cientista e professora da UFSC e do BrazilLAB/Princeton, que colaborou com esses dados.

Quanto à presença de áreas antrópicas no entorno dos sítios nos estados, o Acre é o estado com maior percentual (89,2%), seguido por Rio de Janeiro (76,1%) e Espírito Santo (75,4%). Em contrapartida, Roraima lidera em sítios com maiores áreas de vegetação nativa nos arredores (87,6%), seguido por Piauí (78,7%) e Amapá (69,4%). Acre, Rondônia e Pará foram os estados com maior perda de vegetação nativa ao redor dos sítios arqueológicos. No Acre, a área de vegetação nativa no entorno de 100m dos sítios arqueológicos diminuiu de 70% em 1985 para 10% em 2023.

“O cruzamento e a disponibilização destes dados abertos ao público ajudam a entender onde estes sítios estão localizados, se é numa área impactada por atividades humanas ou não, e também pode apontar para uma tendência de aumento de atividades antrópicas em alguma determinada região e a extensão desse aumento, o que pode nos gerar um alerta. Quando um sítio arqueológico está localizado em uma área antropizada, uma série de preocupações com a sua preservação e conservação devem ser observadas, e esse levantamento pode apontar para os locais onde devemos prestar mais atenção, ou tratar de maneira priorizada”, explica Thiago Berlanga Trindade, chefe do Serviço de Registro e Cadastro de Dados – SREC do CNA/IPHAN.

A localização dos sítios arqueológicos também foi cruzada com os alertas de desmatamento disponibilizados no MapBiomas Alerta. Entre o total de sítios arqueológicos, 122 tiveram alertas de desmatamento entre 2019 e 2024. A Caatinga foi o bioma com maior número de alertas (45), seguido do Cerrado (29), da Mata Atlântica (31) e da Amazônia (17). Os estados com maior número de alertas são Rio Grande do Norte (25), Paraná (19), Bahia (15), Tocantins (12) e Pará (9).

“A identificação dos sítios arqueológicos dentro de alertas de desmatamento permite analisar os sítios que foram descobertos e cadastrados durante o processo recente de ocupação e os que já haviam sido identificados anteriormente — distinção importante, considerando que o desmatamento pode danificar ou até destruir esses sítios. Quase dois terços (79 sítios arqueológicos) estão em áreas desmatadas para expansão das áreas agrícolas. No Rio Grande do Norte, estão 13 dos 19 sítios arqueológicos em alertas de desmatamento relacionados à expansão de projetos de energias sustentáveis (solares ou eólicas)” acrescenta Marcos Rosa, coordenador técnico do MapBiomas.

O que são os sítios arqueológicos?

Sítios arqueológicos são locais onde se encontram vestígios materiais da atividade humana, tanto do período pré-colonial quanto histórico. Esses vestígios podem estar em superfície, enterrados ou submersos e incluem fragmentos de cerâmica, metal, vidro, rochas, entre outros. A identificação e o registro dos sítios exigem uma série de critérios técnicos e subjetivos, como a quantidade e o tipo de vestígios, sua contextualização histórica e geográfica, além de métodos variados de prospecção — de vistorias e escavações a tecnologias como radar GPR, LIDAR e sonares.

Após a identificação, os dados são encaminhados ao IPHAN, que avalia a pertinência das informações antes de incluir o sítio no Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão (SICG). Uma vez registrado, o sítio pode ser alvo de projetos de escavação, conservação e socialização, como visitas monitoradas e ações educativas.

Leia também: Parintins se transforma em galeria a céu aberto na 4ª edição do Projeto Galeria Cidade Aberta

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