O Governo do Amazonas vai apoiar o projeto para a construção de 50 unidades habitacionais para famílias indígenas do município de Novo Airão (a 115 quilômetros de distância). O Instituto Indígena Maku-itá, que teve projeto de habitação social contemplado no Programa Minha Casa Minha Vida-Entidades, contará com suporte técnico da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), responsável pelo Programa Amazonas Meu Lar.
As tratativas foram realizadas entre o secretário da Sedurb, Marcellus Campêlo, a presidente do Instituto Indígena Maku-itá, Alvanira Soares Palmela e a representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e conselheira Nacional das Cidades, Neila Gomes dos Santos, durante reunião nesta quinta-feira (26/12), na sede da secretaria, em Manaus.
Segundo Marcellus Campêlo, o Programa Amazonas Meu Lar terá uma linha de atendimento para apoiar projetos contemplados por movimentos sociais no Minha Casa Minha Vida (MCMV).“A determinação do governador Wilson Lima é apoiar tecnicamente essas entidades, para que avancem na construção das unidades habitacionais. Também estamos estudando a possibilidade de apoio financeiro para a complementação dos recursos, caso eles sejam necessários. Vamos verificar o projeto e, assim, apoiá-los para que rapidamente, em 2025, a gente consiga iniciar a construção dessas 50 unidades” disse o secretário.
A presidente do Instituto Indígena Makuitá, Alvanira Soares Palmela, agradeceu o apoio do Governo do Estado. “Nós sabemos da importância do nosso povo ter sua própria casa. E para nós é um motivo de alegria ter o Estado do Amazonas conosco nessa luta. Nós sabemos que a luta é grande, mas sem apoio nós não chegamos a lugar nenhum. Nós estamos muito felizes com esse suporte da Sedurb”, ressalta.
MCMV-Entidades
O MCMV-Entidades concede financiamento a famílias organizadas por meio de entidades sem fins lucrativos para produção de unidades habitacionais urbanas, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social. O objetivo é apoiar a produção social da moradia e a participação da população como protagonista na solução de seus problemas habitacionais, estimulando a organização popular e a produção habitacional por autogestão.
