Nesta semana, o Projeto Padaria Artesanal completa um ano de funcionamento. A iniciativa do Governo do Amazonas tem transformado vidas por meio da capacitação em panificação artesanal, especialmente voltada a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Ao longo desse período, o projeto formou 1.445 pessoas, organizadas em mais de 100 turmas, promovendo o empreendedorismo e a inclusão produtiva.
Parceria entre governos amplia o alcance social
O Projeto Padaria Artesanal é uma ação pioneira na região Norte. Ele nasceu da parceria entre o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), e o Governo Federal. Além disso, o projeto não apenas capacita, como também forma agentes multiplicadores, incentivando que os conhecimentos sejam disseminados em diversas comunidades.
Avanço em 2025: quase mil pessoas capacitadas no semestre
Somente entre fevereiro e julho de 2025, o projeto já capacitou 960 pessoas. Segundo a secretária da Seas, Kely Patrícia, iniciativas como essa ajudam famílias a alcançarem autonomia financeira, fortalecendo a dignidade e a inclusão social:
“Os programas e projetos desenvolvidos pela Seas pensam no protagonismo dessas pessoas. Por isso, incentivamos o empreendedorismo e a capacitação profissional, para que deixem a condição de vulnerabilidade social. A Padaria Artesanal tem sido essencial para abrir oportunidades e gerar aprendizado”, afirmou.
Estrutura das aulas: teoria e prática em equilíbrio
As aulas acontecem às segundas, quartas e sextas-feiras, no Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Teonízia Lobo. Durante a formação, os participantes recebem orientação de professores multiplicadores, com apoio técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Ao longo de 8 horas de aula, os alunos aprendem 10 receitas de pães artesanais, combinando teoria e prática de forma equilibrada.
Inclusão produtiva e novos negócios locais
O principal objetivo do projeto é promover a capacitação empreendedora, focando na criação de microempreendimentos locais. Com isso, busca-se incentivar a formalização de pequenos negócios e fortalecer a geração de emprego e renda, principalmente entre aqueles em situação de vulnerabilidade.
Portanto, mais do que ensinar receitas, o projeto estimula autonomia, dignidade e protagonismo econômico.
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