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Por que a infraestrutura de transmissão se tornou o eixo estratégico da transição energética

Por Laís Víctor – Especialista em energias renováveis e Diretora executiva

Redação por Redação
4 de dezembro de 2025
em ARTIGOS
Tempo de leitura: 5 minutos de leitura
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Por que a infraestrutura de transmissão se tornou o eixo estratégico da transição energética

Foto: Imagem ChatGPT

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A expansão acelerada da energia solar e eólica no Brasil está empurrando a infraestrutura de transmissão para um ponto de inflexão histórico. Nunca produzimos tanta energia limpa e competitiva e nunca dependemos tanto da capacidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) para escoar esse potencial. Nos polos eólicos do Nordeste e nos crescentes complexos solares de Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso, a geração cresce em ritmo muito superior ao avanço da rede, criando desafios que já não cabem no modelo tradicional de planejamento.

Estudos recentes da EPE e do ONS, publicados ao longo de 2025, deixam claro que o país entrou em uma era em que não basta expandir a geração: é preciso garantir, com urgência, infraestrutura para transportá-la. Na prática, a disputa por capacidade de escoamento ganha proporções inéditas, sinalizando que a transmissão se tornou o ‘novo centro nervoso’ da transição energética. Sem reforços estruturantes, novos corredores de longa distância e soluções avançadas de controle e estabilidade, o Brasil corre o risco de frear justamente o setor que mais cresce e mais atrai investimentos, o das renováveis.

Mais do que um desafio técnico, estamos diante de uma reconfiguração estratégica. A complexidade do sistema, os gargalos regionais e a competição por pontos de conexão exigem um planejamento mais dinâmico, integrado e inteligente. A rede, antes bastidor, assume agora protagonismo. E compreender essa transformação é essencial para quem atua, investe ou acompanha a transição energética brasileira.

 

A pressão crescente da geração renovável sobre o SIN

O Brasil vive uma das maiores expansões renováveis do mundo. Apenas entre janeiro e agosto de 2025, 71 usinas de geração centralizada entraram em operação, somando 4,47 GW, segundo a ANEEL a maior parte proveniente de solar e eólica.

Esse crescimento, porém, se concentra em regiões onde a rede já opera próxima dos seus limites. A Programação de Estudos de Transmissão 2025, da EPE, confirma o Nordeste como principal exportador líquido de energia, exigindo reforços urgentes nos corredores para o Sudeste e o Centro-Oeste. No Norte, persistem desafios estruturais, com Amazonas, Amapá e Roraima demandando soluções específicas para garantir resiliência e atendimento.

No interior do país, polos de expansão solar e híbrida como Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Norte também já apresentam sinais de saturação em análises de curto-circuito, tensão e carregamento. E a entrada massiva de projetos no LRCAP/2025 evidencia que a disputa por capacidade de escoamento deixou de ser uma previsão: ela já está em curso.

Do meu ponto de vista, esse cenário reforça a necessidade de priorizar corredores estruturantes de transmissão, sob risco de atrasar investimentos essenciais à continuidade da transição energética brasileira.

 

O avanço dos leilões de transmissão e a nova lógica de investimentos

Os leilões de transmissão tornaram-se o principal sinal da transformação estrutural do setor elétrico brasileiro. Mais do que ampliar a malha de linhas, eles inauguram uma agenda voltada para reforços estruturantes, modernização de ativos e adaptação da rede à nova escala da geração renovável.

Com a expansão contínua de usinas solares e eólicas, esse movimento tende a se intensificar. O pipeline futuro deve incorporar projetos cada vez mais sofisticados, incluindo linhas de longa distância para escoar a produção do Nordeste, hoje o maior polo exportador de energia limpa do país, e reforços no eixo Centro-Oeste–Sudeste, essenciais para absorver o crescimento dos complexos solares, híbridos e agroenergéticos que se consolidam nessas regiões.

Nas áreas metropolitanas, a prioridade está na confiabilidade e modernização da infraestrutura, enquanto na Amazônia ganham destaque estudos para a integração de sistemas isolados, capaz de reduzir custos, ampliar segurança energética e gerar impactos socioambientais positivos.

Esse conjunto de investimentos não é apenas bem-vindo, é indispensável. Sem novas linhas, reforços técnicos e soluções capazes de acompanhar o ritmo da transição energética, o país corre o risco de não conseguir escoar a própria energia renovável que o posiciona como líder global. Assim, os leilões deixam de ser mecanismos regulatórios e passam a cumprir um papel estratégico: garantir continuidade, confiabilidade e pleno aproveitamento da expansão solar e eólica que sustentará o futuro energético do Brasil.

 

Desafios emergentes: curadoria de conexões e competição pela rede

O Brasil já vive, de forma muito clara, uma verdadeira disputa por capacidade de escoamento. A procura por acessos para novos projetos solares, eólicos e híbridos cresce em um ritmo que supera a disponibilidade física da rede em diversas subestações do país. Essa pressão expõe um conjunto de desafios que não pode mais ser tratado como pontual ou conjuntural. A fila de pedidos de conexão avança mais rapidamente do que a expansão da infraestrutura, gerando competição direta entre projetos de portes distintos que, muitas vezes, disputam o mesmo espaço elétrico. Ao mesmo tempo, cresce a demanda por critérios mais transparentes e previsíveis sobre a capacidade remanescente dos barramentos informação essencial para orientar investidores, desenvolvedores e operadores de mercado.

Acredito que esse cenário exige uma transformação no papel dos planejadores e reguladores. Mais do que analisar solicitações de acesso individualmente, será necessário adotar uma lógica de curadoria de projetos, priorizando aqueles que maximizam o benefício sistêmico, trazem estabilidade ao SIN e apresentam maior maturidade técnica. Sem uma expansão coordenada da rede e sem mecanismos claros de priorização, o país corre o risco de enfrentar atrasos justamente nas energias que precisa para sustentar seu crescimento fontes renováveis que já são competitivas, atraem capital global e posicionam o Brasil como protagonista na transição energética.

 

Transmissão é a nova fronteira da transição energética brasileira

A expansão das renováveis colocou o Brasil em posição de destaque, mas chegamos ao momento em que gerar energia limpa já não basta. O verdadeiro diferencial competitivo está na capacidade de transportar essa energia com segurança, eficiência e previsibilidade.

A transmissão, antes vista como infraestrutura de bastidor, tornou-se o eixo estratégico da transição energética. Avançar agora exige planejamento integrado, agilidade regulatória e soluções tecnológicas que deem conta da velocidade da expansão solar e eólica.

E é justamente aqui que o Brasil definirá seu futuro energético. Cada reforço de rede, cada corredor estruturante e cada melhoria de confiabilidade aumenta não apenas a segurança do sistema, mas também a confiança de quem investe e produz.

Se o país deseja manter o protagonismo renovável que conquistou, precisa reconhecer que transmissão não é apenas “fio”: é a infraestrutura que transforma potencial em desenvolvimento. É nessa fronteira técnica, econômica e estratégica que se decidirá a profundidade e a credibilidade da nossa transição para uma economia de baixo carbono.

 

Sobre a autora

Laís Víctor é especialista em energias renováveis e diretora executiva de parcerias, com 15 anos de atuação no setor de energia. Sua atuação inclui o desenvolvimento de negócios, estruturação de alianças estratégicas e apoio à atração de investimentos para projetos de transição energética, com foco na construção de ecossistemas sustentáveis e inovação no mercado global de renováveis.

 

Leia também

Infraestrutura de transmissão e integração regional – o papel da Amazônia na segurança energética do Brasil

Tags: energia renovávelTransição Energéticatransmissão elétrica

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