O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), realiza, de 23 a 29 de novembro, o 13º Festival Amazonas de Dança (FAD). O evento é considerado um dos mais importantes do estado na valorização da dança. Além disso, a abertura ocorre no Teatro Amazonas, no domingo (23/11), às 18h, e a programação se estende por diversos espaços culturais e escolas da capital. Assim, o público terá acesso a atividades formativas e apresentações ao longo de toda a semana.
Parcerias e objetivos
O FAD conta com apoio do Fórum Permanente de Dança, Idoa, Impact Hub, Casarão de Ideias, Icbeu, Escola Superior de Artes e Turismo ESAT/UEA e Concultura. Criado para fomentar e difundir a dança em múltiplas linguagens, o festival reafirma sua função como espaço de encontro, experimentação e celebração artística.
Além disso, a edição de 2025 reúne espetáculos, performances, oficinas, vivências, rodas de conversa, homenagens e debates. Desse modo, o público poderá transitar entre balé clássico, danças urbanas, dança contemporânea, trabalhos híbridos e propostas que dialogam com tecnologia. Toda a programação é gratuita.
Além de promover apresentações em palcos e espaços alternativos, o festival reforça sua vocação formativa. Por isso, busca ampliar o acesso às artes do movimento e fortalecer a profissionalização dos artistas. Consequentemente, incentiva o intercâmbio entre grupos, coletivos e instituições de diferentes regiões do estado.
Fórum Permanente de Dança
Integrado ao festival, o Fórum Permanente de Dança se destaca como um dos pilares do evento. O espaço surge da necessidade de articulação entre artistas, produtores, gestores, professores, pesquisadores e público. Assim, o fórum funciona como instância democrática de debate sobre os rumos da dança no Amazonas.
Um espaço contínuo de diálogo
Mais do que um encontro pontual, o fórum atua como um mecanismo permanente de escuta e proposição. Nele, são debatidos temas fundamentais para o setor, como formação, pesquisa, difusão, condições de trabalho, sustentabilidade, políticas culturais e fortalecimento da cadeia produtiva da dança.
Além disso, um dos momentos centrais é o Encontro de Profissionais da Dança do Amazonas, que reúne bailarinos, coreógrafos, grupos independentes e gestores. Dessa forma, promove trocas de experiências, redes de colaboração e o fortalecimento da identidade da dança no estado.
A iniciativa se consolida como legado do FAD, pois estimula a continuidade das discussões ao longo do ano. Posteriormente, esse diálogo contribui para formular políticas culturais, fortalecer comunidades artísticas e ampliar o acesso à produção em dança.
Homenagens
A cada edição, o FAD presta homenagens a artistas, mestres e profissionais que contribuíram para a dança no Amazonas. Assim, reforça o compromisso em valorizar tanto a memória quanto as referências regionais.
Este ano, o festival homenageia em vida Salomão Carvalho, além da homenagem póstuma a Genivaldo Nascimento.
Festival em diferentes espaços
O FAD movimenta a cidade com ações em escolas, centros culturais, teatros, espaços públicos e instituições parceiras. Como resultado, amplia o acesso, descentraliza a produção artística e aproxima a dança de diferentes comunidades.
A seguir, a programação completa, organizada com mais clareza:
23 de Novembro – Teatro Amazonas | 18h
Espetáculos:
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Ato de Abertura com Ballroom – Grupo Convidado
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“Gaia”, de Thaís Auzier
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Homenagem a Salomão Carvalho e Genivaldo Nascimento
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“Nosso Encontro”, de André Duarte
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“Cabaré Chinelo”, com o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) – Convidado
24 de Novembro
Palácio Rio Negro — Oficinas
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“Corpo, Objeto, Território”, com Giselle Jardim – 14h
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“Hip Hop Dance”, com Rodrigo Buiu – 15h
Jardim do Palácio Rio Negro — 17h
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Espetáculo “SI-PÓ”, de Odacy Oliveira e Valdemir Oliveira
Teatro Gebes Medeiros — 20h
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“Memórias que ficam”, de Ebnezer Siqueira
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“Uma cadeira que voa”, de Expressão e Vida – Convidado
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Show com Adal Venâncio – Convidado
25 de Novembro
ESAT/UEA — 14h
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Oficina: “Corpo Invisível” com Vanderlan Soares
Jardim do Palácio Rio Negro — 17h
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Oficina: “Embrenhamento Criativo” com Odacy Oliveira
Teatro da Instalação — 20h
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“Traços”, de Francis Baiardi
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“Ubyrá – Demarcação Já!”, de Raízes – Convidado
26 de Novembro
ESAT/UEA — Oficinas
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“Corpo cidade performance”, com Francisco Rider – 16h
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“Corpo natureza”, com Thaís Auzier – 17h
Teatro Icbeu — 19h30
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Artes sem fronteiras – Convidado
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“Hysteria”, de Lígia da Silva
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“Rua”, de Vanderlan Soares
27 de Novembro
CIME Dr. Viviane Estrela Marques Rodella — 10h
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“Memórias que ficam”, de Ebnezer Siqueira
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“Buiú”, de Rodrigo Buiú
ESAT/UEA — Oficinas
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“Corpo e Movimento”, com Grupo XV de Outubro – 14h
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“Corpo território político em dança”, com Francis Baiardi – 15h
Casarão de Ideias — 18h30 — Mostra de Videodança
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“Imaculada”, de Ana Carolina Souza
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“Naul”, de Victor Rebouças
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“Átomo”, de Osmar Junio
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“Deuzona”, de Alonso Moraes
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“Corpo-mundo”, de Daniel Esteves
28 de Novembro
ESAT/UEA — Oficinas
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“Waacking + boi bumbá”, com Fabricio Rafael – 14h
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“Dança Indiana”, com Entrecorpus – 15h
Luso Sporting Club — 18h30
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“Você vai se fuder de verde e amarelo”, de Francisco Rider
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“Monteiro Lobato e a Maldição do Café”, de Wendell Basílio
29 de Novembro
Casarão de Ideias — 15h
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Espetáculo “Engate”, de Giselle Jardim
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