O Amazonas recebe, de 10 a 14 de novembro, a Reunião Nacional do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). O evento reúne representantes de 23 estados e técnicos do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP).
O encontro ocorre na sede da Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), na avenida Djalma Batista, 1018, Chapada, em Manaus. Esta edição tem foco no fortalecimento das políticas públicas para o artesanato. Além disso, busca ampliar a integração regional e promover a troca de experiências entre gestores estaduais.
Debates sobre inovação e identidade cultural
Durante os cinco dias de programação, o grupo discutirá estratégias de valorização do artesão brasileiro. Entre os temas estão: inovação na comercialização, inclusão produtiva sustentável e mecanismos de fortalecimento do setor. Outro destaque será a importância da identidade cultural e da economia criativa para o desenvolvimento regional.
Segundo a coordenação nacional do PAB, o encontro pretende ampliar a integração entre os estados. A ideia é alinhar ações estratégicas, aprimorar a gestão do artesanato e qualificar o Cadastro Nacional de Artesãos. Igualmente, o objetivo é facilitar o acesso a políticas de fomento e capacitação.
Reconhecimento do papel do Amazonas
O evento é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Setemp, órgão ligado à Sedecti, com apoio do MEMP.
De acordo com o secretário executivo da Setemp, Henry Vieira, sediar a reunião reforça o papel do estado como referência no setor. Para ele, também é uma oportunidade de impulsionar a economia solidária.
“Nossa produção artesanal traduz a identidade do povo amazônico. Reunir gestores aqui fortalece políticas para o setor e destaca o potencial do estado”, afirmou.
Programação e compromissos para 2026
A agenda inclui painéis sobre o planejamento estratégico para 2026, visitas a espaços de produção artesanal e atividades culturais. Ao fim do encontro, serão pactuados compromissos conjuntos entre os estados para fortalecer o setor em nível nacional.
A chefe do Departamento de Artesanato e Economia Solidária da Setemp, Claudia Monteiro, enfatiza a relevância do momento:
“O artesanato amazônico é uma expressão da nossa cultura e um setor que gera renda. Receber a reunião nacional valoriza nossos artesãos e contribui para aprimorar políticas públicas”, destacou.
Força do artesanato amazonense
O Programa do Artesanato Amazonense tem mais de 10 mil artesãos cadastrados em todo o estado. As principais tipologias incluem biojoias, cestaria, cerâmica, tecelagem e esculturas em madeira. A maioria das peças usa insumos sustentáveis da floresta.
Além de gerar renda, o artesanato preserva saberes tradicionais. Também fortalece a identidade cultural das comunidades e amplia a presença da produção amazônica no mercado criativo nacional.
Leia também
Início da COP30 em Belém: conferência climática começa na Amazônia







