Equipes da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), juntamente com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), realizaram esta semana uma visita técnica ao município de Alvarães (a 531 quilômetros de Manaus), para avaliar três sistemas do Projeto Água Boa recentemente reabilitados, fundamentais para garantir água potável às populações locais por meio de bombeamento solar. Foram visitadas as comunidades indígenas Canariá, Assunção e Laranjal.
O secretário da Sedurb, Marcellus Campêlo, destaca que o Governo do Amazonas vem reunindo esforços para avançar no saneamento rural, principalmente nos municípios do interior do Estado. “Estamos com parcerias com o Unicef e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para ampliar o acesso da população a serviços de saneamento básico de qualidade e sustentável”, afirmou.
De acordo com o diretor-presidente da Cosama, Denison Gama, a companhia, como parceira nesse processo, reafirma o compromisso com a universalização do acesso à água potável. “Estamos contribuindo com conhecimento técnico e suporte para a melhoria das condições de saneamento nas comunidades”, ressaltou.
A ação também contou com a parceria de instituições como Instituto Mamirauá, Cáritas e CAWST, consolidando um esforço coletivo para levar mais dignidade, saúde e qualidade de vida à população do Amazonas, como afirma a engenheira e gerente de saneamento rural da Cosama, Juciana Pontes.
“O nosso objetivo é sempre estar em parcerias com outras instituições, em especial as prefeituras municipais, que passa a contribuir dando suporte na operação e manutenção dos sistemas após instalação, proporcionando à água tratada e segura para todos”, destacou.
Tratativas
Durante a agenda no município, as equipes participaram de uma reunião na Prefeitura Municipal e no Instituto Mamirauá para discutir a gestão comunitária do saneamento e compartilhar experiências sobre modelos sustentáveis de abastecimento de água na região. Também foram realizadas a análise da cisterna de placa de 50.000 litros na comunidade Santa Luzia do Catuiri, uma importante estrutura para armazenamento de água e garantia do abastecimento nas comunidades ribeirinhas.
